"Logo começou a gozação comigo, a médica que não aguentava ver paciente doente. Pode isso? Não, não pode. Me escondi do mundo no departamento fotográfico da faculdade. Atrás da câmera ninguém vê lágrimas. Ninguém percebe o coração do fotógrafo até que mostre suas fotos. Do lugar onde eu estava, podia enxergar coisas que os outros não viam, mas ainda era muito cedo para dizer o que era verdade para mim. Me calei e prossegui."
(Ana Cláudia Quintana Arantes em A morte é um dia que vale a pena viver)
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