sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Do respeito às crenças


Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele se virou para o chinês e lhe perguntou:

- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o falecido virá comer o arroz?

E o chinês respondeu-lhe:

- Sim, quando o seu vier cheirar as flores...

Respeitar a opção do próximo, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.


(Autor desconhecido)







Sem etiqueta, sem preço!


A nota é internacional e diz mais ou menos assim: 

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer, mas eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, famoso violinista, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é que estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão em um contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, únicas, singulares, a que não damos importância porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós independentemente de marcas e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são determinados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo há algum tempo em propaganda onde, depois de mostrar vários itens com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria, e informa: "Não tem preço". E é isso que precisamos aprender a valorizar: o que não tem preço porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. A criança que corre espontânea ao nosso encontro, e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços, não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança. O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos é dado gratuitamente. 

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife. Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.

Fiquemos mais atentos ao que nos cerca e sejamos gratos pelo que nos é ofertado. 




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Redação do Momento Espírita a partir de comentário de Willian Hazlitt que circula pela Internet.

Vídeo: Stop and hear the music - http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw


Feliz por opção


Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada estava de mudança para uma casa de repouso, pois o marido com quem vivera 70 anos havia morrido e ela ficara só.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. 

A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido, que enfeitavam a janela. 

- Ah, eu adoro essas cortinas! - disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. 

- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto!

- Nem preciso ver - respondeu ela. - Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. 

 Sabe, eu tenho duas escolhas... Posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem, ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente! E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. 

  A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua 'Conta de Lembranças'. E como você vê, eu ainda continuo depositando!

(Autor Desconhecido)





quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Memórias


"Toda mulher mantém uma caixinha de sapatos, ou uma lata de panetone, ou um estojo no fundo de seu armário com a sua história. É uma arqueóloga de suas descobertas. Quando bater a tristeza no futuro, ela voltará para aquele cofre afetivo para constatar que não viveu à toa."

(Fabrício Carpinejar)





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A vida que você escolheu


"Acredito que cada um quando nasce ganha uma lâmpada mágica e, lá dentro, três milagres geniais: um passado para ser lembrado, um corpo pra viver o presente e sonhos para criar um futuro. Alguns, durante essa jornada, se lembram de retribuir essa graça com algo além de gratidão, um presente de volta, um bem para o universo. Este filme é o meu jeito de dizer obrigado. Este é o presente que deixo ao mundo pela vida que ganhei e pela que escolhi viver." (Por Renato Cabral) (*)







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(*) Texto, direção e fotografia: Renato Cabral
Locução: Leandro Sosi
Trilha sonora original e mixagem: Maurício Winckler
Composição dos arranjos de cordas: Giordano Pagotti
Gravação cordas: Rodrigo Nepomuceno
Gravação locução: Paulo Menezes
Masterização: Beto Rosa
Stead Cam e Slide: João Motta
Montagem: Luiz Felipe Pimenta
Edição e Finalização: Fabrício Sassioto
Músicos: Maurício Winckler (violão, mandolin, banjo); Mara Paula (vocal); Thiago Calegari (baixo); Giovani Longo (percursão); Liliane Dias (violino); Bryan Marvean (violino); Gabriel Gonçalves (violoncelo); Brunno Thayer (violoncelo).
Tradução: Livia Fernandes
Agradecimentos: Lara Stoque; Maria Bastos; Karoline Cordeiro; Alexandre Viera; Zagaia; Paula Bernardes.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Dedicação...



"Põe quanto és no mínimo que fazes.
Para ser grande, sê inteiro: 
Nada teu exagera ou exclui. 

Sê todo em cada coisa. 
Põe quanto és no mínimo que fazes. 

Assim, em cada lago, 
a lua toda brilha
porque alta vive."

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Ricardo Reis, in Odes. 
Heterônimo de Fernando Pessoa.







quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Finitude...


"Tu tens um medo:
Acabar.

Não vês que acabas todo o dia...
Que morres no amor.
Na tristeza. 
Na dúvida. 
No desejo. 

Que te renovas todo o dia... 
No amor. 
Na tristeza. 
Na dúvida. 
No desejo. 

Que és sempre outro. 
Que és sempre o mesmo. 
Que morrerás por idades imensas... 
Até não teres medo de morrer. 

E então serás eterno!" 

(Cecília Meireles) 





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