quarta-feira, 16 de abril de 2014

Aborrecimentos


Nada mais comum do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações. Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.

Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.

Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de pavio curto, libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional. Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos matizes. Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.

Contudo, você não se acha no mundo para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde. Não está aqui para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida. Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.

Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis, naqueles que se encontram no mundo para dar conta de compromissos. Assim, observe-se. Conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se por melhorar-se. 

Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir. Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo. Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas consequências danosas, a fim de não fazer o mesmo.

Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda daqueles que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso para que, pouco a pouco, mas sempre, você cresça.

Quando for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela. E quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: Fui o mais forte.


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Redação do Momento Espírita com base no livro Para uso diário (Raul Teixeira).

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Emocione-se!


Histórias de amor sempre nos emocionam e essa é mais uma delas. Jim Zetz, de 62 anos, sempre sonhou em poder prestigiar o casamento de sua filha Josi Zetz, que na ocasião tinha 11 anos. O problema é que, por causa de um câncer terminal no pâncreas, talvez ele não pudesse estar presente quando acontecesse.

Por isso, a família decidiu criar uma cerimônia simbólica, com direito a vestido branco e flores, para que pai e filha pudessem realizar o sonho de viver esse momento juntos. O pai levou a menina até o altar e colocou uma aliança no seu dedo, representando o laço do dois.

A festa foi uma surpresa para Josi, que ficou sabendo de tudo somente quando saiu da escola num dia qualquer. Quem documentou esse evento emocionante foi Lindsey Villatoro, fotógrafa especializada em ensaios para pessoas com doenças graves.



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Texto retirado de : Hypeness em 07/04/14


A lei do trabalho


"Quem foi que teve a infeliz ideia de dizer, um dia, que o trabalho enobrece o homem?" Este foi o desabafo de um jovem, retornando ao lar, verdadeiramente exausto, ao final do expediente.

Pelo mundo afora, nas variadas culturas de cada época, o trabalho tem sido considerado como um verdadeiro castigo. Não são poucos os que ficam aguardando ganhar um bom dinheiro na loteria, em jogos de azar, ou, quem sabe, uma herança, para se verem liberados do trabalho. Há quem olhe para os que têm muito dinheiro e afirmem: "No lugar dele, eu não trabalharia." "Ah, se eu fosse filho de Fulano, teria uma vida muito sossegada."

Desde a sua infância, possivelmente você vem tendo a mente enxertada pelas ideias de que o trabalho na Terra tem dois únicos objetivos: ganhar dinheiro e enfadar as pessoas. Por causa disso, quantas vezes já não praguejou por ter que se deslocar, em dias frios, chuvosos, para ir ao trabalho? Quantas vezes, na segunda-feira, já não se perguntou: "Quem foi que inventou o trabalho?" Ou: Não daria para se trabalhar sábado e domingo, e festar os outros dias, invertendo a ordem existente?

Num mundo cheio de reveses, de dores, de acidentes diversos, é de se supor que os seus habitantes não se sintam contentes com tudo o que os retira de sua comodidade. No entanto, para o nosso próprio crescimento, outra postura é esperada. O trabalho representará sempre o necessário arrimo moral, a indispensável defesa do mal e do crime. Embora, por nos encontrarmos num mundo de provações, possa o trabalho profissional sofrer percalços e dificuldades, nunca terá como missão impor nenhum tipo de sofrimento.

Valorize, assim, o seu trabalho, esmerando-se no desempenho da sua profissão. Ofereça o seu esforço para realizar o que seja mais importante na faixa da sua ocupação. O trabalho valoriza a pessoa que o realiza. Graças a ele, cada indivíduo se sente alguém e torna-se útil nas rotas da sociedade.

Por isso, sinta-se dedicado ao que faz, por mais simples que seja a sua atividade. Se se sentir espoliado, perante as leis constituídas do mundo, você tem o direito de questionar. No entanto, verifique a importância de também dar boa conta dos seus deveres. O bom trabalhador não é somente o que discute bem, o que faz maravilhosas propostas aos patrões ou aos seus associados, ou o que alcança prodígios de liderança. É, sobretudo, aquele que se dedica em aperfeiçoar as próprias condições, fazendo-se melhor habilitado para o labor que lhe cabe realizar.

Busque aprimorar-se como profissional. Não pare no tempo em questão de conhecimentos e de práticas. Supere-se. Evite vincular-se às mentes que têm o trabalho como mal, uma vez que o trabalho é quesito importante para seu aperfeiçoamento. Trabalhe com alegria e com vontade de ser útil, ainda que a sua ocupação não seja das mais agradáveis, das mais apreciadas ou das mais procuradas. Tenha em mente que é a sua profissão o campo de valorização de suas habilidades, e não se esqueça de que toda ocupação útil é trabalho. Aprenda a tornar valiosa a sua ocupação, profissional ou não, e seja grato por poder exercê-la.




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Redação do Momento Espírita com base no cap. 9 do livro Para uso diário, psicografia de
J. Raul Teixeira, ed. Fráter.

domingo, 6 de abril de 2014

GENTILEZA: instrumento de transformação!

Há tesouros que só a gentileza conquista. Que tal começarmos bem o dia fazendo a diferença de forma positiva na vida de alguém? :) 

Abraço a todos!


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